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Livros e Vivências

Escrito por José Valmei Bueno | Publicado: Sexta, 27 de Setembro de 2019, 08h39 | Última atualização em Segunda, 14 de Outubro de 2019, 07h32
No auditório do CPA, estudantes da LECCA compartilham vivências.
No auditório do CPA, estudantes da LECCA compartilham vivências.

Livros, Mesa Redonda e música foram os destaques do 4º dia da Semana Cultural

O quarto dia da Semana da Cultura e das Diferenças realizado nesta quinta-feira, 26, foi marcado por lançamentos de livros, Mesa Redonda e apresentação musical.

No auditório do Centro de Procedimentos Ambientais, os professores do Campus Inconfidentes Marcus Marcusso, João Paulo Rezende e Luiz Eduardo Pinto Barros expuseram o conteúdo dos textos de autoria própria e que integram as mais novas bibliografias à disposição do público.

Ensino Militar

Professores apresentam os livros para o público.

O livro “História Militar: entre o debate local e o nacional” traz um capítulo elaborado pelo professor Marcusso. O texto elaborado pelo professor faz um estudo sobre o início da atuação da missão militar francesa no exército brasileiro e evidencia os atritos, as acomodações e os avanços sobre a atuação dos franceses no exército do Brasil, entre os anos de 1918 a 1928. “Os franceses tinham saído vitoriosos da 1ª guerra mundial e tinham moral internacional e foram escolhidos para fazer uma instrução para o exército brasileiro”, explicou Marcusso. “No entanto, a França teve grande dificuldade para influenciar o pensamento militar no Brasil”, completou o pesquisador que já fez estudos sobre a Academia Militar das Agulhas Negras e a Escola de Comando do Estado Maior do Exército.

Relação Brasil e Paraguai

Uma segunda obra lançada no evento foi “Diplomacia entre as quedas: o litígio fronteiriço entre Brasil e Paraguai que resultou na construção de Itaipu (1962-1966)” de autoria do professor de história dos cursos técnicos, Luiz Eduardo Pinto Barros. O livro trata de um impasse diplomático entre os dois países da América do Sul nos anos de 1960 na região das Sete Quedas. “Depois da Guerra da Tríplice Aliança, no século XIX, foi firmado um tratado entre Brasil e Paraguai para demarcar a fronteira. Na década de 1920 foi retomado o debate sobre a definição da fronteira”, explicou o professor, enfatizando a indefinição das fronteiras por mais de 30 anos. “Sabendo do potencial energético da região, o Brasil quis fazer estudos hídricos energéticos e isto gerou um conflito diplomático, levando a inserção militar na região, em 1965”, completou o autor, destacando como consequência a assinatura do Tratado de Itaipu, em 1973 , e a criação da Binacional.

Matemática

Já o professor João Paulo Rezende apresentou o capítulo intitulado “Atividades de Ensino Aprendizagem de Número Fundamentado na Perspectiva Lógico Histórica” que integra o livro “Matemática”, da Coleção “A Reflexão e a Prática no Ensino Médio”. Segundo o autor, a proposta do livro é evidenciar a fundamentação de uma das categorias dialéticas do Materialismo Histórico. “A categoria dialética sugere para a gente buscar o conhecimento dos números a partir da história, observando a lógica de construção até entender como esse conceito nos é apresentado hoje”, explicou o educador.

Educação do Campo

Além do lançamento dos livros, a noite também foi reservada para a Mesa Redonda “Saberes e Vivências em Educação do Campo”, quando os estudantes de Licenciatura em Educação do Campo (LECCA) compartilharam suas experiências tanto durante o curso no Campus Inconfidentes, quanto nas atividades profissionais desenvolvidas em diferentes Escolas Família Agrícolas de Minas Gerais.

Os estudantes falaram sobre as atividades desenvolvidas no Programa de Iniciação à Docência, do IFSULDEMINAS (Probid), que oferece 23 bolsas para estudantes e 05 para supervisores com o objetivo de promoção de estudos orientados e uma proposta final de intervenção na prática, como por exemplo, a implantação de sistemas de captação de águas nas escolas. Além disso, os alunos compartilharam a experiência da Pedagogia da Alternância que prevê aulas durante um mês nas instalações do Campus Inconfidentes intercaladas com 3 meses de práticas nas regiões de origem dos estudantes.

Estudantes do projeto "Acordes" interpretam canções, sob a orientação do maestro Roberto Mariano.

“Estar presente aqui é vivenciar a realidade minha, do IFSULDEMINAS e das escolas Famílias Agrícolas. Cada realidade é diferente. O LECCA nos proporciona muitas e diversificadas experiências”, disse uma das alunas convidadas para relatar as vivências, Leiliane Pereira da Silva. Natural da cidade de Brasilândia de Minas, no noroeste do Estado, ela atua como educadora na Escola Família Agrícola do município de Natalândia. A escola está localizada na zona rural, há 22 quilômetros da sede do município.

De acordo com o moderador da Mesa, professor Marcus Marcusso, o debate mostrou o quanto os alunos da LECCA têm conteúdo para ser compartilhado. “Foi fantástico. Eles têm muito a ensinar para a gente em termos de concepção de educação, do que é necessário para formar os alunos a partir da experiência cotidiana”, avaliou Marcusso.

Música

A noite encerrou com a apresentação do projeto “Acordes”, quando os alunos do campus interpretaram canções do repertório da MPB e da Bossa Nova. Comandados pelo maestro, Roberto Mariano, os estudantes revelaram seus talentos por meio de canções de autoria de Tom Jobim e Almir Sater, além de músicas internacionais.


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