Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Notícias > Destaques > Pesquisa em Itaipu
Início do conteúdo da página
Notícias

Pesquisa em Itaipu

Escrito por José Valmei Bueno | Publicado: Terça, 25 de Novembro de 2025, 14h16 | Última atualização em Terça, 25 de Novembro de 2025, 14h33
Pesquisadores do Campus Inconfidentes fazem captura de espécies de insetos, na região do reservatório de Itaipu. (Foto: Divulgação)
Pesquisadores do Campus Inconfidentes fazem captura de espécies de insetos, na região do reservatório de Itaipu. (Foto: Divulgação)

IFSULDEMINAS e IFPR avançam em pesquisa sobre biodiversidade em áreas de refúgio biológico da Itaipu

O Campus Inconfidentes do IFSULDEMINAS, em parceria com o Campus Umuarama do Instituto Federal do Paraná (IFPR), segue ampliando sua contribuição para as ações da Itaipu Binacional e do Itaipu Parktec voltadas à conservação da biodiversidade e à avaliação dos esforços históricos de restauração ambiental nos refúgios biológicos da região. Entre os dias 17 e 22 de novembro, uma equipe do Campus Inconfidentes esteve na área do Reservatório de Itaipu, no sul do Brasil, para mais uma etapa da pesquisa que investiga a biodiversidade, ecologia e comportamento de vespas sociais (Vespidae), libélulas (Odonata), moscas (Diptera), borboletas (Lepidoptera) e opiliões (Aracnida) em remanescentes de Mata Atlântica no Estado do Paraná.

A comitiva realizou atividades de campo em áreas de reflorestamento heterogêneo, incluindo regiões compostas por gabiroba, ipê e jambolão. Entre as ações conduzidas estiveram coleta de opiliões, vespas, borboletas e libélulas, além de manutenção e troca de armadilhas entomológicas, fundamentais para o monitoramento contínuo das espécies presentes.

Participam do projeto quatro bolsistas dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e Engenharia Agronômica do Campus Inconfidentes, sob coordenação do professor Marcos Magalhães, do curso de Ciências Biológicas. Segundo o docente, todas as atividades previstas para esta etapa foram concluídas com êxito, em uma jornada intensa de nove horas diárias de trabalho de campo.“Cada etapa em Itaipu reafirma a importância da pesquisa de campo para entendermos a complexidade da biodiversidade e o impacto positivo da restauração ambiental,” avaliou o professor Marcos Magalhães, coordenador do Laboratório de Biologia.

O estudo integra o Eixo Biodiversidade do Núcleo de Inteligência Territorial (NIT), que reúne pesquisadores dedicados também à investigação de aves, anfíbios, répteis, peixes, mamíferos e plantas. O trabalho é desenvolvido em uma ampla rede de cooperação científica que envolve instituições como IFPR Campus Curitiba, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), UFPR, Unila e UTFPR.

Iniciado em 2024, o projeto tem previsão de conclusão em 2026, consolidando-se como uma referência na produção de conhecimento aplicado à conservação e ao manejo da biodiversidade na Mata Atlântica paranaense.


registrado em: ,
Fim do conteúdo da página