Educação Ambiental

Setor de Agroecologia recebe alunos de escola pública para Educação Ambiental

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O Setor de Agroecologia do Campus Inconfidentes abriu as portas para receber os alunos da Escola Horácio Narciso de Góes do município de Ouro Fino. O grupo Raiz do Campo, formado por estudantes do IFSULDEMINAS, pretende educar as crianças para o cuidado com o meio ambiente. “Queremos fazer a interação das escolas com o Instituto Federal. Queremos ensinar o que é uma produção orgânica, o que é agroecologia, como podemos cuidar do meio ambiente”, explicou a estudante de Engenharia Agronômica, Geisla da Veiga Porfírio. Ela ajuda a coordenar o grupo.

 As crianças participam de oficinas orientadas pelos estudantes do campus. Elas aprendem como fazer tinta usando terra, o cuidado com os insetos, como construir aquecedor solar com material reciclável e como fazer as chamadas “Bombas da Paz”, um composto de terra, adubo e sementes que são jogadas na natureza para germinar novas plantas.

Um dos monitores das oficinas é o Caike Castro Cezar, estudante do 10º período de Engenharia Agronômica. Segundo ele, o trabalho de multiplicador de iniciativas ambientais ajuda a criar um nova consciência nas gerações futuras. “A educação ambiental é um pilar para o crescimento das crianças em relação à ecologia. É importante passar esse conhecimento, pois as crianças são como sementes. Temos que semear coisas boas”, comparou o jovem.

Aprendizado pelo lúdico

As crianças que estão participando do projeto são alunos do Ensino Fundamental da Escola do bairro Pinhalzinho.

De acordo com a professora Lílian Mara de Almeida Góes, as oficinas são importantes porque ensinam de maneira divertida. “Essas atividades são extremamente importante para o desenvolvimento das crianças porque trabalham com o lúdico. Elas colocam a mão na massa”, avaliou a educadora.

Antes da chegada das crianças, os alunos do grupo Raiz do Campo trabalham duro para deixar a Casa de Madeira preparada para receber os pequenos aprendizes. Materiais para as oficinas, lugar para o lanche, limpeza e local para as crianças se acomodarem.

Mas a participação no projeto é recompensadora. É uma oportunidade para compartilhar conhecimentos. Esta é a opinião da estudante de Engenharia Agronômica, Valéria Franco de Melo. “Há um tempo mexo com preservação de sementes. No projeto buscamos passar nossa experiência. As crianças são receptivas e interessadas no assunto. É bem gostoso de fazer o trabalho”, disse a aluna.

As oficinas do projeto de educação ambiental do Núcleo de Estudos em Agroecologia (NEA) iniciaram em agosto de 2018 e terão duração de um ano. A inciativa oferece o total de 12 oficinas que ocorrem quinzenalmente.