Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Notícias > Mais Grupo de Pesquisa
Início do conteúdo da página
Notícias

Mais Grupo de Pesquisa

Escrito por José Valmei Bueno | Publicado: Quarta, 06 de Dezembro de 2023, 16h47 | Última atualização em Quinta, 07 de Março de 2024, 14h03
Novo Grupo de Pesquisa em Solos e Agricultura de Precisão, aprovado no dia 1º de novembro, pelo CNPq. (Foto: Divulgação)
Novo Grupo de Pesquisa em Solos e Agricultura de Precisão, aprovado no dia 1º de novembro, pelo CNPq. (Foto: Divulgação)

CNPq aprova mais um Grupo de Pesquisa do Campus Inconfidentes. É o segundo a ser reconhecido

Desde novembro, o IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes passou a contar com mais um Grupo de Pesquisa. Trata-se do Grupo de Estudo, Pesquisa, Extensão e Inovação em Solos e Agricultura de Precisão, aprovado, no dia 1º de novembro, pelo CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. É o segundo Grupo de Pesquisa do campus. Antes, a instituição já contava com o Gecafés.

Conheça o Grupo de Pesquisa em Solo e Agricultura de Precisão

O grupo de pesquisa em Solo e Agricultura de Precisão teve suas atividades iniciadas em 2011 com o nome de GAPE – AP (Grupo Assistido de Pesquisa e Extensão em Agricultura de precisão) sendo composto por 5 estudantes do Curso de Engenharia Agronômica do Campus Inconfidentes. “O interesse dos discentes em participar do grupo foi crescendo e em 2012 passamos a ocupar o laboratório de Física do Solo e, ali, tivemos a oportunidade de desenvolver diversos trabalhos e treinamentos, sendo aprovado diversos projetos de pesquisa científica e, em especial, o primeiro recurso pró-equipamento (via cartão pesquisador) em Edital aberto pela Reitoria. Com este recurso, tivemos a oportunidade de modernizar o laboratório e o mesmo passou a prestar serviços aos produtores rurais da região”, recordou o coordenador do grupo, professor Cleber Kouri de Souza.

As demandas foram crescendo e, com as pesquisas sendo realizadas, o espaço tonou-se pequeno para atender a comunidade externa e, ao mesmo tempo, a projetos de pesquisas. “Apresentamos a demanda ao então diretor professor Ademir Perreira que gentilmente nos ofereceu um espaço que antes era ocupado pelo laboratório de Bromatologia e, em 2013 nominamos o espaço de Laboratório de Geotecnologias e Agricultura de precisão (GeoAP) onde estamos lotados até hoje”, acrescentou o professor.

Com a finalidade de captar recursos de outras fontes, este ano, o Grupo de Estudos optou pela certificação junto ao CNPq e, o grupo que chamava-se Grupo de Estudo, Pesquisa, Extensão e Inovação em Solo e Agricultura de precisão (GEPEI – Solo e Agricultura de precisão) passou a ser nominado de Grupo de Pesquisa em Solo e Agricultura de precisão.

Segundo Cleber Kouri, o objetivo do grupo é proporcionar aos membros mecanismo de aprendizagem, por meio da pesquisa científica, de maneira interdisciplinar, a partir de soluções de problemas cotidianos dos produtores. “Para o sucesso, é importante que os membros tenham uma visão geral do que é o agronegócio e definam uma linha de pesquisa que queiram atuar”, disse o professor Cleber.

Ao longo dos anos, o grupo desenvolveu atividade de iniciação científica. Para isso, cada membro apresentou uma proposta de problema para ser solucionado, ou propôs uma solução, pela pesquisa, em linhas de atuações como fertilidade do solo, manejo da adubação, física e conservação do solo, microbiologia do solo e agricultura de precisão e suas tecnologias.

Como resultado, o grupo já publicou 10 capítulos de livro, 11 trabalhos completos em eventos e 16 resumos em anais.Já foram 40 bolsas de iniciação científica contempladas, sendo que em 2023 o Grupo de Pesquisa contou com 9 bolsistas ativos, sendo 4 discentes do curso técnico e 5 do curso superior. Atualmente, a iniciativa conta com parceria com a Cooxupé, Quanticum e Embrapii no desenvolvimento de projeto de inovação tecnológica (Terrus Café).

Este grupo de pesquisadores é composto por 19 estudantes, sendo 5 dos cursos técnicos e 14 dos Cursos Superiores, além de 3 professores. “O grupo é importante para os discentes, pois desenvolvem a habilidade do trabalho em equipe, prepara-os para elaboração de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), desenvolve habilidades acadêmicas e profissionais, oportuniza o aprofundamento em uma temática de interesse além de desenvolver o senso crítico”, concluiu o professor Cleber, enfatizando que o campus passa a ter destaque por meio das divulgações dos trabalhos realizados. “A comunidade é beneficiada a partir dos resultados das pesquisas que possam sanar suas necessidades ou problemas”, concluiu.

Conheça o Grupo de Pesquisa Gecafés

Membros do Grupo de Pesquisa "Gecafés" particpam de Dia de Campo. (Foto: Divulgação)

Atualmente com 24 participantes, entre discentes, pesquisadores externos, técnicos e professores, o Gecafés iniciou suas atividades em 2015 por meio de um Projeto de Extensão entre o Campus Inconfidentes e a Exportadora de café Comexim.

A proposta inicial foi realizar visitas quinzenais aos produtores de café para implementação de boas práticas agrícolas, alicerçadas em protocolos de certificação e paralelamente com a realização do primeiro dia de campo sobre sustentabilidade cafeeira.

No decorrer dos anos foram incorporadas atividades de pesquisas financiadas por órgãos públicos. As pesquisas realizadas são publicadas em artigos científicos e resumos de congressos. Atualmente o grupo está inscrito na plataforma do CNPQ como grupo de Pesquisa.                                                                                                                                                                                                                     “Começamos a realizar cursos de capacitação aos produtores e  alunos, ou seja permitindo atender um dos objetivos do IFSULDEMINAS que é atuar nas esfera de ensino, pesquisa e extensão”, explicou o coordenador do grupo, Bruno Manoel Rezende de Melo.

O grupo também contribuiu para o Campus Inconfidentes obter 2 protocolos de certificação para o setor de cafeicultura (CAFÉ PRACTICES e 4C código comum da comunidade cafeeira), além de disponibilizar, mensalmente, um boletim de avisos sobre as principais pragas e doenças nas lavouras cafeeiras. Além disso, o Gecafés atua na organização e recolhimento de embalagens de agrotóxicos, desde 2021 nos municípios de Inconfidentes, Bueno Brandão e Ouro Fino. 

Na opinião da estudante Raíssa De Lima Salomão Leme, do Curso de Engenharia Agronômica, o grupo de estudo é de extrema importância tanto para a vida acadêmica quanto para o crescimento pessoal. “Abre um leque de oportunidades. Muitas das atividades que não conseguimos fazer em sala, o grupo de estudo nos dá a chance de praticar, além de dar a oportunidade de projetos de pesquisas com bolsa, e poder aprofundar ainda mais na área desejada”, comentou a jovem. “Sem falar das conexões que você consegue através do grupo de estudo’, completou.

Opinião semelhante tem a aluna Amanda Gabriela de Mira, também estudante de Agronomia. Para ela, o Gecafés desempenha um papel significativo. Ao estudar diversas variedades de cafés arábicas para determinar as mais adequadas para a região, o grupo contribui para o desenvolvimento sustentável da agricultura local. “Essa pesquisa pode resultar em práticas agrícolas mais eficientes, aumentando a produtividade e a qualidade do café produzido.Além disso, o grupo oferece um ambiente colaborativo para troca de experiências e aprendizado entre os estudantes, produtores e profissionais, criando uma rede valiosa de contatos”, comentou.

Grupos de Estudos

A coordenadora do Núcleo Institucional de Pesquisa e Extensão (NIPE) do Campus Inconfidentes, professora Mariana Fernandes Pereira, concedeu uma entrevista à Ascom para explicar sobre a importância dos estudantes participarem dos Grupos de Estudos e de Pesquisas.

1. Quantos grupos de estudos existem no campus?  Quais são eles?

Além dos dois Grupos de Pesquisa, temos mais treze Grupos de Estudo no Campus Inconfidentes.

2. Quais as diferenças entre grupos de pesquisa e grupos de estudos?

Os Grupos de Estudo são cadastrados junto à Coordenação de Pesquisa do campus e, depois de 18 meses, podem solicitar a transformação para Grupo de Pesquisa e solicitar cadastro no Diretório de Grupo de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

3. Quais as vantagens para os estudantes participarem desses grupos?

Além das vantagens para o aprendizado, os Grupos de Estudo e Pesquisa colocam os alunos em contato com discussões pertinentes às áreas e a produção científica. Os alunos também recebem certificação de sua participação nos grupos, o que pode ser aproveitado em suas pós-graduações. O aluno que participa desses processos tem uma formação mais atualizada e completa, trabalhando em suas áreas de maior interesse e criando uma rede de conhecimento que impacta diretamente suas famílias e a região. 

4. Por que a existência desses grupos é importante para a instituição?

As vantagens trazidas aos estudantes são amplificadas com relação à Instituição. A Pesquisa nos permite conseguir financiamentos para o melhoramento de laboratórios e para o desenvolvimento de projetos científicos que impactam diretamente na vida local e na sociedade em que estamos inseridos. Além disso, nossos professores desenvolvem atualização constante em suas áreas, pois estão sempre discutindo os assuntos de maior destaque e desenvolvendo novos conhecimentos. Os Grupos de Pesquisa, por serem vinculados ao CNPq, trazem ainda maior visibilidade à Instituição, garantindo acompanhamento das Pesquisas realizadas no Campus.

 

 


Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar

registrado em:
Fim do conteúdo da página