Preservação do solo
Dados de pesquisa orientam a construção de "curvas de nível" em área da fazenda escola
Depois de 3 meses de pesquisa, o Campus Inconfidentes começou, na manhã desta quarta-feira (10), os trabalhos de construção de “curvas de nível” em um terreno de 20 hectares na Fazenda Escola. O objetivo é evitar erosão decorrente das águas das chuvas. Serão construídos cerca de 13 curvas em todo o terreno.
Dentre outros impactos, a técnica vai evitar atoleiro na estrada que passa abaixo da área, bem como impedirá o derramamento de terra no leito do lago existente também abaixo do local. “Estamos dando um destino de infiltração para a água. Vamos proteger os maiores bens que são a água e a terra”, explicou o coordenador geral de Produção e Desenvolvimento, Silvério Vasconcelos Braga.
No início do inverno de 2022, o terreno será usado para o cultivo de aveia que servirá para a alimentação do gado. A prática usada será por plantio direto, quando não se usa maquinário para aração e gradagem da terra. “Isto vai otimizar os custos para fazer a lavoura”, completou Silvério.
A ação foi possível porque uma equipe multidisciplinar do campus realizou um trabalho de pesquisa. Foram analisadas a declividade e o tipo de solo, além de um estudo de topografia. Equipamentos como drone e GPS foram usados para o levantamento dos dados orientadores da ação. “Determinamos a declividade da área e fizemos uma coleta de solo para avaliação física. Com base nos resultados, nós dimensionamos o tamanho do terraço feito pelo trator”, explicou um dos coordenadores da pesquisa, professor Cleber Kouri de Souza.
De acordo com o diretor-geral do Campus Inconfidentes, professor Luiz Flávio Reis Fernandes, a execução do trabalho é resultado de um trabalho conjunto dos servidores. "Nosso campus é formado por profissionais de diferentes áreas. A união dos conhecimentos e habilidades de muitos profissionais permitiu a realização acertiva desta técnica", comentou Luiz Flávio.
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