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Inovação

Escrito por José Valmei Bueno | Publicado: Terça, 20 de Abril de 2021, 07h30 | Última atualização em Sexta, 02 de Julho de 2021, 07h16 | Acessos: 1899
Espécie de Quati passou pelo processo de taxidermia e está exposto.
Espécie de Quati passou pelo processo de taxidermia e está exposto.

Museu de História Natural implanta visitas virtuais. Mais de 300 peças estão expostas

Com o objetivo de realizar a divulgação da fauna regional e nacional e promover a educação ambiental, o Museu de História Natural Laércio Loures, do Campus Inconfidentes, não parou de realizar os trabalhos durante a pandemia. Mesmo com as restrições, o museu continuou as ações e, nos últimos seis meses, realizou atividades de impacto, como a restauração do acervo e novas taxidermias. Além disso, o Museu inovou e implantou as visitas remotas.

De acordo coma a coordenadora do acervo, Juliana Tenório, um dos primeiros trabalhos realizados pela equipe que assumiu os trabalhos em 2020 foi promover a conservação das peças. “No primeiro momento, realizamos a limpeza e dedetização dos animais, usando produtos específicos que visavam eliminar insetos, como traças e cupins, que são um problema para o acervo já que destroem as peças em exposição”,explicou Juliana.

Uma espécie de Jacu também está exposta (Foto: Divulgação)

O setor reiniciou também a taxidermia de novas peças, aproveitando animais vítimas de atropelamento para aumentar a coleção. Os animais que chegam ao Museu, tem a pele retirada e tratada com produtos químicos específicos para a conservação. Em seguida, são montados com enchimentos e armações e podem ser exibidos.

Segundo o estagiário do Museu, Yago de Souza Pagani, o processo de taxidermia é importante para o Museu, pois com o tempo as peças se deterioram e precisam ser substituídas. “Foi possível realizar seis novas taxidermias, cinco delas são novas espécies para a exposição” explicou o estagiário que é estudante do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas.

Ainda, de acordo com Yago, o Museu inovou neste período de distanciamento social e implantou as visitas remotas pela Internet. “Não adianta possuir uma bela exposição e não a utilizar, por isso o Museu vem realizando visitas remotas e conta agora com páginas das redes sociais, visando aumentar o alcance de impacto da instituição, as páginas no Facebook, Instagram e YouTube”. As visitas remotas podem ser acessadas como @museulaercioloures.

O Museu conta com mais dois estagiários na equipe: Gabriel Batista Jordão de Souza e Luiz Felipe Bento de Souza. Eles também são estudantes de Licenciatura em Ciências Biológicas e bolsistas do projeto “Conhecer para Preservar”. O projeto tem por objetivo proporcionar a inserção do Museu de História Natural Laércio Loures nas redes sociais e a disponibilização de conteúdos relacionados à divulgação científica e conscientização ambiental, além de promover visitas remotas.

Nos últimos meses a equipe de estagiários desenvolveram também o primeiro evento virtual do Museu, com mais de 400 visualizações no YouTube. Visitas remotas também foram realizadas para escolas regionais e para alunos do curso de Licenciatura em Biologia do Instituto Federal do Piauí. “Eles se interessaram pelo trabalho desenvolvido pelo Museu e gostariam de aprender mais sobre esse tipo de ambiente educacional”, comentou Yago Pagani.

Atualmente, o Museu conta com 300 peças em exposição. Entre as novas aquisições estão espécies como Irara, Furão, Morcego-de-cauda-livre, Jacu-cinzento, Pardal e Quati.

Para agendar uma visita basta enviar um e-mail para museu.inconfidentes@ifsuldeminas.edu.br.


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