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Acervo

Escrito por Gabriel Jordão Batista de Souza | Publicado: Terça, 10 de Novembro de 2020, 08h10 | Última atualização em Quarta, 12 de Abril de 2023, 08h40 | Acessos: 3066

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Para chegar mais próximo do público, o Museu também está presente nas redes Facebook e Instagram. Lá são publicadas fotos dos exemplares presentes no museu, curiosidades e informações sobre as espécies, habitat, importância ecológica, relações ecológicas, vídeos e eventos produzidos pelo museu.

 

Sumário - Clique e navegue rapidamente neste artigo:

  • Osteoteca:
    • Cachorro (Canis Lupus Familiaris)
    • Crânio de Jacaré (Caiman latirostris)
    • Crânio de Cotia (Dasyprocta aguti)
    • Crânio de Porca (Cuniculus paca)
    • Crânio de Veado Catingueiro (Mazama Gouazoubira)
    • Galinha (Gallus gallus domesticus)

19/04/2021 - Teiú (Tupinambis merianae)

A imagem mostra um exemplar taxidermizado de lagarto Teiú, nome científico Tupinambis merianae, o exemplar mede certa de 70 centímetros, é rajado, com manchas cinzas e esverdeadas, possuí a boca entreaberta, sendo possível visualizar seus pequenos dentes.

O teiú é a espécie de lagarto mais distribuída na América do Sul, pode chegar a 1,4 metros e pesar até 5 kg. A espécie é onívora, se alimentando de frutas, larvas, insetos, ovos e carniças. Procura alimento ativamente com a ajuda de sua língua, que captura odores no ar.

A reprodução ocorre no fim da estação seca e a fêmea coloca cerca de 30 ovos que são incubadas em tocas, escavadas pela fêmea. A espécie não é ameaçada de extinção, mas sofre com a caça, devido a busca pela sua carne que é considerada de saborosa e ao tráfico de sua pele, utilizado para confecção de roupas e acessórios.

Referência:

DAYRELL, J. S. Bicho da vez, Teiú: Museu de Zoologia João Moojen. Museu de Zoologia João Moojen (UFV), 2009. Disponível em: http://www.museudezoologia.ufv.br/bichodavez/edicao11.htm Acesso em: 19/04/2021

07/04/2021 - Jaguatirica (Leopardus pardalis)

A imagem mostra um exemplar taxidermizado de Jaguatirica, seu nome científico é Leopardus pardalis. Sua pelagem característica é amarela, coberta por manchas pretas. O animal possui cerca de um metro e dentes grandes, utilizados para caça.

A Jaguatirica é uma das oito espécies de felídeos nativos do Brasil, até a década de 80 foi amplamente caçada para abastecer o mercado de peles, prática que diminuiu com o passar dos anos, sendo atualmente uma espécie vulnerável.

A Jaguatirica pesa em torno de 11 quilos e mede cerca de 1 metro, as fêmeas em geral são um pouco menores que os machos. São noturnos e carnívoros, se alimentam de presas menores, como coelhos, aves, lagartos etc.

São também animais solitários, em geral são encontrados apenas na época do acasalamento, as fêmeas têm em média dois filhotes, que ficam com a mãe até completarem cerca de um ano de vida, idade em que geralmente conseguem sobreviver sozinhos.

Referência:

COSTA, Roberto Fusco. Levantamento populacional da jaguatirica (Leopardus pardalis), através do uso de armadilhas fotográficas no Parque Estadual Ilha do Cardoso, litoral sul do Estado de São Paulo [doi:10.11606/D.91.2007.tde-08022008-144613]. Piracicaba : Ecologia de Agroecossistemas, Universidade de São Paulo, 2007. Dissertação de Mestrado em Ecologia de Agroecossistemas. [acesso 2021-04-06].

24/03/2021 - Quati-de-cauda-anelada (Nasua nasua)

A imagem mostra um exemplar taxidermizado do quati de cauda anelada, seu nome científico é Nasua nasua. Seu focinho é bastante afunilado e sua pelagem é marrom, sendo um marrom claro na porção dorsal de seu corpo e é mais escura na porção ventral do corpo, tornando-se preta nas patas. A sua cauda tem pelagem anelada, há anéis de cor marrom claro e anéis de cor preta intercalados.

O nome "quati" se origina do tupi e significa "nariz pontudo". Este nariz bem desenvolvido o auxilia na exploração do ambiente e comunicação olfativa.

Este animal pode pesar até 11 Kg e medir até 60 centímetros de comprimento. A sua cauda ultrapassa o comprimento de seu corpo, podendo chegar a até 75 centímetros.

Esta cauda proporciona o equilíbrio do animal ao subir em árvores e também facilita a comunicação visual.

O quati também possui unhas muito fortes que utiliza para se agarrar firmemente as árvores que escala e também para se defender de predadores, assim como seus dentes afiados. Estes animais estão presentes em quase toda a América do Sul, sendo mais raros no sul da América do Sul e no nordeste do Brasil. Seus hábitos são diurnos e sua dieta é bastante generalista, alimentando-se de pequenos artrópodes, ovos e frutas. Mas se houver presença antrópica por perto estes animais podem passar a se alimentar de restos de lixo ou comidas industrializadas deixadas por turistas que tentam chamar a atenção destes bichos.

A fêmeas constroem ninhos em árvores, onde criam seus filhotes, cerca de 2 a 7 filhotes por gestação. Seus grupos podem chegar a até 30 animais, porém os machos podem ter hábitos solitários. Apesar de ser amplamente encontrada, esta espécie é considerada vulnerável à extinção pela perda e fragmentação de seu habitat, assim como a caça para a obtenção de sua carne ou para o uso de sua pele na confecção de vestuário.

Referências:

PAZ, F. Documentário Quati-de-cauda-anelada (Nasua nasua). Youtube, 29 de novembro de 2020. Disponível em: <https://youtu.be/IduXoKNBOls>. Acesso em 24 de março de 2021.

Silveira, F.F. 2020. Fauna digital do Rio Grande do Sul. URL: http://ufrgs.br/faunadigitalrs

17/03/2021 - Cuíca de Cauda Grossa (Lutreolina crassicaudata)

A imagem mostra um exemplar cuíca-de-cauda-grossa taxidermizado, medindo aproximadamente 70 centímetros de comprimento, sendo que 35 centímetros são somente de cauda. Possui braços e pernas curtos, orelhas pequenas e um focinho bastante afunilado, seus dentes são pequenos mas afiados. A coloração deste animal em geral é marrom amarelada, entretanto, o exemplar do museu está bastante desbotado, apresentando coloração de castanho bem claro, quase branco.

A Cuíca de Cauda Grossa (Lutreolina crassicaudata) habita regiões próximas a ambientes aquáticos, pode construir seu ninho em arbustos, tocas, buracos em troncos de árvores ou mesmo aproveitar ninhos de aves, sempre localizados próximo de corpos d'água. Tem hábitos noturnos e é uma excelente nadadora, possui uma dieta bastante variada, contendo peixes, anfíbios, crustáceos, insetos, frutinhos e plantas aquáticas.

Há fatores importantes que ameaçam a sobrevivência destes animais, como o desmatamento que diminui a extensão de seu habitat, a disponibilidade dos corpos hídricos e dos animais aquáticos, das quais se alimenta. Neste sentido, a poluição das águas também prejudica sua sobrevivência.

Referências:

INSTITUTO RÃ BUGIO. Cuíca-de-cauda-grossa: Lutreolina crassicaudata. INSTITUTO RÃ BUGIO, 2006. Disponível em: <http://www.ra-bugio.org.br/ver_especie.php?id=51>. Acesso em: 16 de março de 2021.

Silveira, F.F. 2020. Fauna digital do Rio Grande do Sul. URL: http://ufrgs.br/faunadigitalrs

12/03/2021 - Acará (Geophagus brasiliensis)

A imagem mostra o peixe Acará, seu nome científico é Geophagus brasiliensis, ele está taxidermizado, tem aproximadamente 22 centímetros de comprimento, uma cor castanho claro, sendo mais escuro na porção da cabeça, no restante do corpo possui manchas azuis. As suas nadadeiras são de cor marrom avermelhado.

O Acará ( Geophagus brasiliensis ) é um peixe encontrado desde a bacia amazônica até a bacia do rio Paraná, pode atingir até 30 centímetros de comprimento. É uma espécie de hábito territorialista, sua alimentação é diversificada, tendo estudos que relatam sua alimentação como detritívora-iliófaga, insetívora, bentófaga, e onívora.

Na época do acasalamento os machos apresentam dimorfismo sexual, apresentando uma protuberância na parte superior da cabeça e uma coloração azul iridescente. A fecundação é externa e cada espécie fêmea produz em média 1600 ovócitos por quilo de peso. Apresenta cuidado parental e tanto o macho quanto a fêmea protegem suas larvas na cavidade bucal.

Esta espécie já foi introduzida em outros países como os Estados Unidos e a Austrália, gerando um impacto ecológico nestes ambientes. Seu potencial invasor é alto por poder se adaptar a ambientes lênticos e lóticos, ter uma dieta bem diversificada e alta tolerância a variedades como salinidade e temperatura da água.

No Brasil, estudos descrevem que esta espécie é prejudicada pela emissão de poluentes nas águas e a inserção de espécies invasoras, como a Oreochroms niloticus.

Este peixe também é bastante valorizado na aquicultura e na pesca artesanal, por sua robustez, facilidade de manuseio e alimentação. Estudos apontam que mesmo que esta espécie seja facilmente reproduzida para fins comerciais, é notável uma reprodução prejudicada e alteração hormonal desses animais quando estão em cativeiro.

Referências:

NUNES, M. V. INTERAÇÕES TRÓFICAS ENTRE A ESPÉCIE Geophagus brasiliensis E A COMUNIDADE DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS EM RESERVATÓRIOS DE DIFERENTES GRAUS DE TROFIA. 2012. Dissertação (Mestrado em ecologia e recursos naturais) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

ROCHA, A. F. et al. Caracterização seminal de carás (Geophagus brasiliensis -Cichlidae) induzidos artificialmente. PESQUISA AGROPECUÁRIA GAÚCHA, v. 25, n. 3, p. 104-118, 2019.

SANTOS, G. S. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO COBRE EM DUAS ESPÉCIES DE CICLÍDEOS (Geophagus brasiliensis E Oreochromis niloticus) UTILIZANDO MULTI-BIOMARCADORES. 2017. Tese (Doutorado em Ecologia e Conservação) – Setor de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.


05/03/2021 - Peixe-pintado (Pseudoplatystoma coruscans)

Imagem do exemplar de peixe-pintado no Museu de História Natural Laércio Loures. Trata-se de um peixe grande, com aproximadamente 1,05 metros de comprimento, com escamas de cor cinza e várias pintas escuras pelo corpo.

Os peixes-pintado ocorrem naturalmente na América do Sul, mais especificamente na bacia hidrográfica do Prata, na bacia hidrográfica do rio São Francisco, nos rios Araguaia e Tocantins. Para sobreviverem, estes peixes preferem que a água tenha uma temperatura entre 22 e 28° Celsius.

Na natureza, estes animais podem ser encontrados pesando até 105 quilos. Os machos atingem idade de reprodução com 1,5 anos e as fêmeas ao atingirem 2 anos.

A desova desses animais seguem o comportamento de piracema, uma palavra do tupi  que significa subida do peixe, isso significa que os peixes dessa espécie gastam bastante energia para nadar contra a corrente, subir os rios e encontrar próximo às nascentes, ambientes de água mais quente, oxigenada e turva, favorecendo o desenvolvimento dos ovos e maior proteção contra predadores.

Todo este trajeto exaustivo também é importante para o proporcionar o desenvolvimento dos hormônios reprodutivos do animal. Além de atuar como fator de seleção dos indivíduos mais adaptados da espécie.

Alguns fatores antrópicos prejudicam a sobrevivência desses animais, um exemplo disso é a construção de barragens, que impossibilitam o processo de piracema. Outro exemplo é a pesca predatória. Por isso, em Minas Gerais, existem leis que regulam que durante a época de piracema (que abrange os meses de novembro a fevereiro) as pescas devem ter limite de quantidade e os peixes capturados devem ser de espécies exóticas, alóctones (de outras bacias brasileiras), híbridos (produzidos em laboratório), e somente poucas espécies autóctones (nativas da bacia hidrográfica).

Referências bibliográficas:

PIRACICABA. SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DE PIRACICABA. DETALHES DO PINTADO. Disponível em: <https://www.sema.piracicaba.sp.gov.br/peixes/det10.html>. Acesso em: 24 fev. 2021.

MINAS GERAIS. Instituto Estadual de Florestas. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Piracema. Disponível em: <http://www.ief.mg.gov.br/pesca/piracema>. Acesso em: 24 fev. 2021.


01/03/2021 - Fóssil de um representante da classe insecta

A imagem mostra um inseto fossilizado. Seu corpo mede pouco mais de 2 centímetros de comprimento e suas antenas medem aproximadamente 1 centímetro de comprimento. Suas asas se prolongam para atrás do corpo, medindo aproximadamente 2 centímetros.

Este é um fóssil de um animal do período cretáceo inferior, que foi encontrado na bacia sedimentar do Araripe, que ocupa espaços dos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí.

Nesta região existia uma laguna salina, com baixa quantidade de oxigênio e baixa atividade microbiótica, dificultando a decomposição dos seres vivos e facilitando a fossilização.

As condições para a fossilização na bacia do araripe eram tão boas que esta se tornou uma área reconhecida por paleontólogos e geólogos do mundo todo, diversos animais marinhos são encontrados por lá também, como peixes marinhos, moluscos, aves marinhas, pterossauros e também dinossauros. Aqui no museu nós temos exemplares de peixes marinhos e também de insetos.

Encontrar fósseis de insetos nesta região também é um indicativo de como aquela região desempenhou um forte trabalho de fossilização, tanto que há também pesquisas mostrando que ocorreu a preservação de feições microscópicas nos animais fossilizados, como a venação de asas de insetos, a morfologia interna de um coração de um peixe … e muitos estudos ainda são desempenhados nesta região, sendo considerado por muitos pesquisadores o jazigo fossilífero mais rico do Brasil.

Saber que no passado existiu uma extensa laguna, habitada por diversos animais e plantas que estão extintos hoje em dia, é um atestado de como nosso planeta se transforma. A origem dessa bacia parte de uma série de movimentos geológicos que provocaram a separação entre América do Sul e a África, quando antes existia o supercontinente Gondwana, formando o oceano Atlântico. Todos estes movimentos continentais proporcionaram a formação de lagunas salinas no nordeste brasileiro, como a laguna da bacia do Araripe.

Todo este cenário nos lembra da frase atribuída a Antônio Conselheiro, um dos protagonistas da Guerra de Canudos, segue: “o sertão vai virar mar e o mar também vai virar sertão”.

Referências:

Entrevista com Gabriel Teófilo Guedes Silva, colaborador do Museu de História Natural Laércio Loures.

KELLNER, A. BACIA DO ARARIPE: UMA VIAGEM AO PASSADO. 2015. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/coluna/bacia-do-araripe-uma-viagem-ao-passado/. Acesso em: 18 fev. 2021.


10/02/2021 - Cavalo-marinho (Gênero Hippocampus)

A imagem mostra um cavalo-marinho, ele tem aproximadamente 10,5 centímetros de comprimento, mas está com seu corpo curvado, em forma de meia-lua, neste exemplar, apenas seu frágil exoesqueleto está conservado, tem a cor castanho claro, um focinho afunilado, com uma pequena boca na ponta.

O gênero Hippocampus pertence à família Syngnathidae e compreende todas as espécies de cavalos-marinhos existentes mundialmente. São animais da classe Actinopterygii, que abrange o grupo dos peixes ósseos.

Os cavalos marinhos normalmente habitam estuários, águas rasas, tropicais ou temperadas e ambientes de recife. Estes são lugares de fácil acesso à população humana, tornando-os suscetíveis à exploração comercial e à poluição. No Brasil são encontradas 3 espécies destes animais, sendo encontrados por toda a costa brasileira.

A seleção natural do meio em que vivem, juntamente com sua herança genética, faz com que estes animais consigam se camuflar muito bem e se proteger dos predadores. O corpo é formado por uma série de anéis ósseos e uma cauda preênsil, que é fundamental para se locomover e se fixar ao substrato em que vivem.

Outra peculiaridade desses animais é que são os machos que engravidam. Eles possuem uma bolsa incubadora, localizada na região ventral da cauda e é dentro deste órgão, que a fêmea deposita seus ovócitos, que originam novos indivíduos.

Referências

Barcelos, B. T. CAVALOS-MARINHOS (Syngnathidae: Hippocampus) COMO FAUNA ACOMPANHANTE NA PESCA COSTEIRA DE MÉDIA ESCALA NO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. 2012. Monografia (Bacharel em Ciências Biológicas com ênfase em Biologia Marinha e Costeira) -- Universidade Federal do Rio Grande do Sul / Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Imbé.

Santos, T. F. Padrões de ocorrência de cavalos-marinhos (SYNGNATHIDAE, Hippocampus reidi (GINSBURG, 1933)) em um rio de maré do estuário do Rio Vaza-Barris, Sergipe. 2017. Monografia (Bacharel em Ecologia) -- Departamento de Ecologia da Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão.


20/01/2021 - Tatu-galinha (Dasypus novemcinctus)

A foto mostra dois exemplares de tatu galinha taxidermizados, medindo cerca de 60 centímetros de comprimento cada um (contando da ponta da cauda até a ponta do focinho),  com focinho alongado e afunilado, orelhas arrebitadas para cima, medindo cerca de 3 centímetros e uma carapaça mais dura em toda parte dorsal do corpo, possuem unhas grandes que são usadas para escavar o chão, possuem 5 dedos nas mão e 4 dedos nos pés. A esquerda tem um exemplar de cor castanho escuro, e a direita um exemplar de cor castanho claro.

O nome tatu vem do tupi e pode ser traduzido como animal de couro duro, esta carapaça que cobre a parte das costas, a parte dorsal da cabeça e a cauda se assemelha a um escudo e desempenha exatamente a mesma função de proteção.

Este animal possui hábito fossorial, vivendo em tocas escavadas que chegam a ter várias entradas e tem em média 6 metros de comprimento, são encontrados na superfície mais no fim de tarde e no início da manhã.

Os tatus se alimentam de invertebrados como os insetos, mas também comem partes de vegetais, como raízes, frutos, pequenos vertebrados, ovos e carniça.

O tatu galinha possui ampla distribuição territorial, sendo encontrado desde o sul dos estados unidos, até o norte da argentina.

Além de ter amplo habitat, este animal também resiste razoavelmente bem às mudanças ambientais, por isto ele não é listado como em ameaça de extinção. É um animal que desempenha um importante papel ecológico no revolvimento do solo e produção de galerias subterrâneas que melhoram a infiltração de água no solo, também serve como alimento para outras espécies.

A invasão da espécie humana sobre o habitat destes animais também é algo preocupante, uma vez que esta espécie de tatu é reservatório para a Mycobacterium leprae, responsável por causar a hanseníase, uma doença conhecida antigamente como lepra e que pode chegar a provocar sérias incapacidades físicas.

Referência:

COSTA, L. Dasypus novemcinctus: Nome: tatu-galinha. Projeto Fritz Müller, 2018. Disponível em: <http://projetofritzmuller.org/tatu-galinha/>. Acesso em: 10 de janeiro de 2021.


15/01/2021 - Inhambu-de-crista-elegante (Eudromia elegans)

O Inhambu-de-crista-elegante, tem o nome cientifico de Eudromia elegans. Essa ave possui um pescoço esbelto, asas curtas um bico curvado e fino, uma cabeça pequena. Sua plumagem é opaca de marrom e cinza escuro, pintado de preto, por conta de ter um grande topete carregado para trás e torcido para cima, recebe esse nome popular.

O Inhambu-de-crista-elegante é uma ave bastante distribuída na Argentina, ocorre do norte da Patagônia até a região do deserto do Monte. Vive em habitates abertos e rochosos, frequentemente é encontrado por seu canto característico.

Essa ave normalmente anda em bandos, assim sua reprodução também está ligada ao grupo, as fêmeas apresentam poliandria (relação com apenas um macho) e os machos poligamina (acasalam com múltiplas fêmeas), seus ovos possuem uma coloração de tom de verde, botando em torno de 3 a 6 ovos e os machos são responsáveis pela incubação.

As fêmeas possuem a penujem no peito mais clara que os machos e são maiores e mais pesadas.

Sua alimentação é basicamente composta por vermes, insetos, sementes, brotos e frutos, sendo assim, são onívoros.

Suas asas são pequenas, por isso o voo é limitado, podendo atingir apenas 6 metros em linha reta, sua especialidade é correr, possuindo pés propicios para isso.

Referência:

SICK, H. Ornitologia brasileira 2. ed. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1997.

CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.


06/01/2020 - Morcego-de-cauda-livre (Família Molossidae)

A imagem mostra um morcego de cauda longa com cerga de 7 cm de altura, com uma coloração que vai do marrom bem escuro até o preto dependendo da espécie. Apresentam uma grande calda fina que dá nome popular a espécie e se alimentam de insetos.

As espécies de morcegos conhecidos como de cauda livre são da família Molossidae e recebem esse nome devido ao fato de possuírem longas caudas que podem chegar ao mesmo tamanho que o corpo.

Esta família está distribuída em regiões tropicais da América, sendo a espécie mais comum nas cidades, devido a sua alimentação insetívora e a fácil adaptação em construções abandonadas.

Embora não se alimentem de sangue, o contato com fezes desses animais pode transmitir zoonoses perigosas, por isso não é recomendado criar ou manusear esses animais.

Referência:

Silveira, F.F. 2020. Ordem Chiroptera. FAUNA DIGITAL DO RIO GRANDE SO SUL. Disponivel em: <https://www.ufrgs.br/faunadigitalrs/mamiferos/ordem-chiroptera/>. Acesso em 06 de janeiro de 2021.


31/12/2020 - Jaritataca (Conepatus semistriatus)

A imagem mostra a jaritataca, seu nome científico é Conepatus semistriatus, ela apresenta pelos de tamanho médio, cerca de 2 centímetros, os pelos da parte de cima do corpo são brancos, formando uma faixa branca que começa da parte de trás da cabeça até a ponta da cauda, sua cabeça apresenta uma pelagem castanho claro e o resto do corpo apresenta uma pelagem marrom. Nas mãos, apresenta garras bem desenvolvidas e compridas.

A Jaritataca é um mamífero de médio porte, medindo cerca de 52 centímetros da cabeça até a ponta da cauda, que é volumosa, podendo atingir 20 centímetros.

São animais solitários mas não territorialistas, por isso muitos indivíduos podem ser encontrados na mesma área. Os machos só se aproximam das fêmeas nos períodos de reprodução.

Utilizando de armadilhas fotográficas, cientistas também verificaram que são animais predominantemente noturnos.

Esta espécie é encontrada desde o México até a porção sudeste e central do Brasil, é uma espécie presente no pantanal, cerrado e caatinga, parece evitar florestas densas.

Sua alimentação é bem diversificada, alimentando-se de insetos, frutas e pequenos vertebrados, também podem apresentar hábitos oportunistas, alimentando-se de restos de carcaças deixadas por outros animais.

Referência:

ALVES, D. P. S. Comportamento de Conepatus semistriatus (carnivora, mephitidae) em cativeiro: Respostas ao enriquecimento ambiental. 2013. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Ciências Biológicas) - Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina, 2013.


28/12/2020 - Garça Vaqueira (Bubulcus ibis)

A ave é uma Garça-Vaqueira, seu nome científico é Bubulcus ibis. A ave possui penas brancas, em seu peito e dorso, as penas possuem uma cor mais amarronzada, possui um bico amarelo e fino, usado para coletar insetos e anfíbios, possui grandes pernas e um corpo alongado, o que dá uma bela aparência a essa ave.

A garça-vaqueira é uma ave de grande porte, distribuída em todo o país, porém é uma espécie invasora nativa da África. Possui esse nome popular devido ao hábito de acompanhar grandes manadas em busca de parasitas e insetos, sendo comum no Brasil encontrar indivíduos perto de bois e vacas.

Quando está em rios ou ambientes aquáticos, alimenta-se também de anfíbios.

Em sua época de reprodução, a ave constrói seus ninhos próximos a rios e bota entre 4 e 5 ovos, seu período de incubação é de 26 dias.

Referência:

VIEIRA, Eduardo. Garça-vaqueira. 2020. Disponível em: <https://www.wikiaves.com.br/wiki/garca-vaqueira>. Acesso em: 24 dez. 2020.


24/12/2020 - Tatu-de-rabo-mole (Cabassous unicinctus)

A foto mostra o tatu de rabo mole, ele possui orelhas pequenas e arrebitadas para cima. Um focinho afunilado com nariz preto, em suas costas e na parte de trás e de cima da cabeça ele possui uma carapaça dura que serve de proteção e de cor marrom escuro. Os pés possuem dedos e unhas curtos, enquanto as mãos possuem dedos e unhas fortes e grandes, que usa para cavar e construir suas tocas.

O Tatu-de-rabo-mole é uma espécie de hábito solitário e de atividade predominantemente diurna. Seu peso é bastante variável, na literatura relata-se desde 0,95 a 4,8 Kg. E o comprimento variando de 29 a 45 centímetros.

É um animal endêmico da América do Sul, tornando-se bastante raro na porção sul da América do Sul e na caatinga, os espécimes maiores tendem a ser encontrados na região amazônica.

A maior parte de sua vida se passa no subsolo e por isso ele possui patas bem adaptadas para a escavação.

O estado de conservação desta espécie, de acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, não é preocupante. No entanto, esta espécie sofre pela ameaça das queimadas como as que ocorrem na amazônia e no pantanal, assim como a perda de seu habitat.

Referência:

ANACLETO, T. C. S. et al. Avaliação do risco de extinção de Cabassous unicinctus (Linnaeus, 1758) no Brasil. Avaliação do risco de extinção dos xenartros brasileiros-Série estado de conservação da fauna brasileira, n. 2, p. 141-151, 2015. Disponível em: <https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/7102-mamiferos-cabassous-unicinctus-tatu-de-rabo-mole-pequeno>. Acesso em: 24 dez. 2020.


23/12/2020 - Jacu-guaçu (Penelope obscura)

A foto mostra o Jacu-guaçu. Uma ave de cor marrom escuro, mede de 68 a 75 centímetros e pesa entre 1,2 e 1,5 quilos. A parte da garganta não possuí plumagem e apresenta uma coloração vermelha quando o animal está vivo. Seu nome científico é Penelope obscura.

Jacu-guaçu é uma ave de grande porte encontrada no sul e sudeste do Brasil, distribuída em florestas de Mata Atlântica, também é natural do Paraguai, Bolívia, Uruguai e Argentina.

Possuem como característica, um papo vermelho presente em machos e fêmeas. Se alimenta de brotos, insetos e principalmente frutos nativos, sendo um animal importante para a dispersão de sementes.

A principal ameaça a essa espécie é a caça e perda de habitat por causa do desmatamento.

Referência:

WWF BRASIL. Jacu-guaçu: penelope obscura dusky-legged guan. In: WWF BRASIL (São Paulo). Guia de Aves Mata Atlântica paulista: serra do mar e serra de paranapiacaba. São Paulo: WWF Brasil, 2010. p. 4-132. Disponível em: <https://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/?26722/Guia-de-aves-Mata-Atlantica-Paulista>. Acesso em: 23 dez. 2020.


18/12/2020 - Tamanduá Bandeira (Myrmecophaga tridactyla)

A foto mostra o exemplar de tamanduá bandeira presente e taxidermizado no museu, seu nome científico é Myrmecophaga tridactyla. Este exemplar que temos no museu mede aproximadamente 1,5 metros da ponta do focinho até a ponta da cauda. Seu focinho é bem comprido e afunilado, por onde sai sua língua, comprida e fina, que usa para capturar formigas para se alimentar. Seu focinho é castanho claro, mas com umas manchas mais escuras e sem pêlos, suas orelhas também não tem pelos e são da mesma cor que o focinho, no tronco, pernas e braços possui uma pelagem marrom, sendo que nas laterais os pelos são compridos, caídos e são de um marrom mais claro. E na parte de cima predominam pêlos marrom escuro, mais curtos e arrebitados para cima. A cauda é o que lhe dá o nome de tamanduá bandeira, sua cauda é majestosa, com 60 centímetros de comprimento, pelos marrom-escuro e compridos. Ao fundo da foto encontram-se alguns vasos com folhagens verdes.

O Tamanduá Bandeira é encontrado na América do Sul e na América Central mas é considerado vulnerável à extinção devido ao desmatamento que leva a perda de seu habitat.

É uma espécie de hábito terrestre e solitário, com exceção das mães com seus filhotes durante o período de amamentação.

Sua alimentação é constituída principalmente de formigas e cupins, sendo um importante regulador ecológico da população desses insetos. Há relatos também do consumo de larvas e adultos de besouros, de abelhas e provavelmente de mel também.

Os Tamanduá Bandeira também são considerados bons nadadores e apesar de não serem considerados bons escaladores há um relato da presença de um em cima de uma árvore. Outros relatos diferentes dessa espécie são marcações feitas com arranhões em troncos, indicando maior nível de estresse desses animais em regiões de plantio comercial de Acácia e de Pinus, fenômeno que ainda deve ser avaliado.

Referências:

MIRANDA, Flávia Regina et al. Avaliação do Risco de Extinção de Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758 no Brasil. In: BIODIVERSIDADE, Instituto Chico Mendes de Conservação da (ed.). Avaliação do Risco de Extinção dos Xenartros Brasileiros. Brasília: Icmbio, 2015. p. 1-249. Disponível em: <https://www.icmbio.gov.br/portal/component/content/article/7127-mamiferos-myrmecophaga-tridactyla-tamandua-bandeira>. Acesso em: 18 dez. 2020.

REDAÇÃO NATIONAL GEOGRAPHIC. Tamanduá-bandeira. NATIONAL GEOGRAPHIC. Disponível em: <https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/mamiferos/tamandua-bandeira>. Acesso em: 18 de dezembro de 2020.


17/12/2020 - Faisão Venerado (Syrmaticus reevesi)

O Faisão Venerado é uma ave que pode atingir 70 cm e sua cauda pode chegar a atingir 2 m. Possui uma plumagem bem colorida, em sua cabeça as penas são brancas com uma faixa preta nos olhos, no pescoço branca e o restante do seu corpo, as penas possuem uma coloração mista de tons de branco, amarelo, preto e vermelho.

O faisão venerado é uma ave endêmica da China, os machos são bem mais coloridos que as fêmeas e possuem cauda que pode chegar a até 2 metros.

Na natureza, essas aves se alimentam de pequenos invertebrados e folhas, já em cativeiro, sua dieta é basicamente à base de verduras, ração, alguns vermes e insetos. A sua longevidade de vida em cativeiro é maior que na natureza e sua reprodução também, em sua reprodução, pode chegar a botar até 15 ovos.

Essa ave não é monogâmica, cada faisão macho se reproduz com ao menos duas fêmeas.

Possui uma importante função ecológica no controle de insetos, mas ao mesmo tempo ele pode ser uma praga para as plantações.

Referência:

FAISÃO VENERADO. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://avesatibaia.blogspot.com/2011/10/faisao-venerado.html>. Acesso em: 16 dez. 2020.


12/12/2020 - Martim Pescador Verde (Chloroceryle amazona)

A foto mostra o martim pescador verde, ele tem penas pretas na parte de traz do corpo e penas brancas na parte da frente do corpo. Seu bico é comprido e fino, com penas pretas e amarelas. Ele está taxidermizado em um poleiro de galho de madeira e ao fundo encontra-se um vaso com um singônio de folhas verdes.

O martim pescador é uma ave que possui hábitos diurnos. Na época de reprodução, os casais escavam seus ninhos em barrancos próximos a riachos rasos, tendo sua alimentação baseada em peixes e larvas aquáticas de insetos e outros vertebrados. Essa ave possui o hábito de ficar em casal durante anos com o mesmo parceiro. Essa ave está presente em todo território brasileiro e é símbolo da cidade de Florianópolis

É uma ave de aproximadamente 30cm, possui penas que variam das cores branca e azul brilhante. Sua característica mais marcante é seu bico, que lembra ao de um pica-pau. Os machos possuem uma penugem marrom no peito, que os diferenciam das fêmeas.

Referência:

GUEDES, Reinaldo. Martim-pescador-verde. 2020. Disponível em: <https://www.wikiaves.com.br/wiki/martim-pescador-verde>. Acesso em: 10 dez. 2020.


08/12/2020 - Tamanduá Mirim (Tamandua tetradactyla)

A foto mostra um Tamanduá mirim, ele tem o peito, braço, pernas e cabeça cobertos por pelo castanho claro, a sua cauda não tem pelos, mas também é castanho claro. Suas costas são cobertas por pelo de cor marrom escuro, não é atoa que este tamanduá também é conhecido como tamanduá de capa preta. Ele tem aproximadamente 50 centímetros medindo da cabeça até o início de sua cauda, a cauda mede aproximadamente 40 centímetros. Ele apresenta 5 dedos em cada pé e mão, mas nas mãos as suas unhas são bem desenvolvidas, são grandes e duras pois ele a usa para romper troncos de árvores e cupinzeiros para se alimentar de cupins e formigas. O seu focinho é longo e afunilado, apresentando na ponta o nariz e a boca pretos. A boca não tem dentes, apenas uma língua comprida e fina que usa para enfiar nos cupinzeiros e buracos de tronco para se alimentar. As suas orelhas têm aproximadamente 3,5 centímetros de altura e são bem abanadas para cima, seus olhos também são pequenos e negros.

O Tamanduá Mirim possui hábitos noturnos, descansando em tocos de árvores e tocas no chão durante o dia.

Alimenta-se principalmente de cupins e formigas, desempenhando o controle ecológico dessas espécies.

Quando se sente em perigo, fica em pé e abre seus braços, evidenciando também suas unhas bem desenvolvidas. As unhas também servem para abrir cupinzeiros e troncos de árvores em busca de alimento.

Estes animais pesam em média 7 Kg e comprimento entre 47 e 77 centímetros, e cauda variando entre 40 e 68 centímetros.

Foi considerado extinto no Chaco Paraguaio em 2007, por caça, atualmente essa espécie também sofre sérias pressões devido a perda de habitat no Brasil.

Referências:

CRUZ, G. A. M. et al. Características anatômicas do plexo braquial de tamanduá-mirim (Tamandua ???????? ????????????, 1758). Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, [S.L.], v. 13, n. 3, p. 712-719, set. 2012. FapUNIFESP (SciELO). <http://dx.doi.org/10.1590/s1519-99402012000300011 >.

OHANA, J. A. B. et al. Mamíferos - ???????? ???????????? - tamanduá mirim: avaliação do risco de extinção de tamandua tetradactyla linnaeus, 1758 no brasil. Disponível em: < https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/7128-mamiferos-tamandua-tetradactyla-tamandua-mirim >. Acesso em: 07 fev. 2020.


03/12/2020 - Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)

A imagem mostra uma capivara e seu nome científico é ???????????? ???????????? . O animal tem pelo castanho, seu pelo tem tamanho médio, cerca de 2,5 centímetros. As suas orelhas são pequenas e ficam de pé. O seu rosto é alongado e seu nariz fica na mesma altura dos olhos, isso permite com que o animal consiga respirar e ver ao redor enquanto nada. Sua boca fica localizada na parte de baixo do focinho e seus dentes são bem compridos, cerca de 1 centímetro e meio. A capivara caminha sobre suas 4 patas e suas mãos dianteiras apresentam 3 dedos voltados para frente e 1 dedo voltado para o lado em cada mão. Já nos pés traseiros a capivara apresenta só 3 dedos voltados para frente em cada pé. Todos os dedos apresentam unhas fortes e compridas e são ligados por uma membrana que facilita a natação do animal. Na foto a capivara está empalhada, com suas 4 patas em cima de uma tábua de madeira. Ao fundo estão as vitrines aqui do Museu, onde os animais ficam expostos, também tem um vaso de planta com folhas verdes de tom arroxeado.

A capivara é encontrada em quase toda a América do Sul, menos no Chile e em regiões montanhosas e frias.

Seu porte pode chegar a até 100 Kg, sendo o maior roedor vivo atualmente (já houveram roedores muito maiores no passado mas foram extintos).

Seu nome vem do Tupi e signifia “comedor de capim”.

As capivaras adoram ficar na água, elas usam a água para regular a temperatura corporal, para fugir de predadores e se alimentar de algumas plantas aquáticas. Para serem boas nadadoras as capivaras possuem membranas entre os dedos que facilitam a natação e seus olhos e nariz se localizam em uma mesma altura em relação ao rosto, permitindo que, enquanto nadam, as capivaras fiquem atentas no que está acontecendo ao redor.

Referência:

SILVA, Elias. A Capivara: uma ampla revisão sobre este animal tão importante. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2013. 32 p. Disponível em: <http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/d_d_d_10906.pdf>. Acesso em: 02 dez. 2020.


30/11/2020 - Coruja-suindara (tyto furcata)

A foto ilustra a coruja-suindara. Seu nome científico é ???? ???????.  A coruja possui penas brancas nas partes de baixo das asas, e na barriga. Há algumas pintinhas castanho claro nas penas brancas. Nas pontas das asas e na parte de trás de seu corpo as penas brancas se mesclam com penas castanho claro e castanho escuras. Seu rosto é composto de penas brancas menores com uma borda de cor castanho em volta. Sua face é achatada, com olhos pretos e um destaque ao seu bico, bem adaptado para a caça. Suas pernas também são bem adaptadas para a caça, apresentando 4 dedos com unhas compridas e afiadas, sendo três dedos localizados na parte da frente e 1 dedo localizado na parte de trás, facilitando com que pegue suas presas e que se fixe em árvores.  A coruja está em pé aqui no museu, em cima de um pedaço de tronco de árvore e com suas asas bem abertas.

A coruja-suindara também é comumente chamada de coruja da igreja, por fazer ninhos em pontos altos como nas torres de igrejas.

Os machos dessa espécie medem de 33 a 36 centímetros e pesam de 310 a 507 gramas, as fêmeas medem em torno de 32,5 a 38 centímetros e pesam de 330 a 573 gramas.

Este animal é encontrado em todas as regiões do Brasil e há registros de sua ocorrência em todos os continentes com exceção da Antártica.

É bem adaptado para caça e se alimenta de pequenos mamíferos, aves, anfíbios e répteis.

Referência:

DISTRITO FEDERAL. FUNDAÇÃO JARDIM ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA. Coruja-suindara. 2020. Disponível em: <http://www.zoologico.df.gov.br/coruja-suindara/>. Acesso em: 02 dez. 2020.

 

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