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Espécie Descoberta

Escrito por José Valmei Bueno | Publicado: Quinta, 31 de Outubro de 2024, 15h20 | Última atualização em Quinta, 31 de Outubro de 2024, 15h41 | Acessos: 214
Pesquisadores do Campus Inconfidentes durante pesquisa de campo, no Parque Estadual do Rio Doce (Foto: Divulgação)
Pesquisadores do Campus Inconfidentes durante pesquisa de campo, no Parque Estadual do Rio Doce (Foto: Divulgação)

Pesquisadores do campus descobrem nova espécie de vespa, no vale do Rio Doce

Os pesquisadores do IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes conseguiram descobrir uma nova espécie de vespa. O inseto ganhou o nome popular de “Vespa do Pote”, devido ao fato dessa espécie construir seus ninhos de barro em forma de um pote. A denominação científica do inseto descoberto é “Zethus wagneri”.

A descoberta da nova espécie de vespa aconteceu no Parque Estadual do Rio Doce (MG), durante pesquisa de campo ocorrida em 2011. “Esse material estava depositado na nossa coleção e quando fomos rever o material, encaminhamos a um parceiro da UFLA (Universidade Federal de Lavras - MG) que confirmou a identificação, o que mostra a importância das coleções biológicas”, explicou o coordenador das pesquisas, professor Marcos Magalhães, docente de Biologia no Campus Inconfidentes.

Nova espécie de Vespa ganhou o nome de “Vespa do Pote” (Foto: Divulgação)

A façanha virou um artigo e foi publicado em uma Revista Científica, a Biotaxa, uma Revista Chilena de Entomologia. “O trabalho apresenta uma série de dados que tínhamos de outras Unidades de Conservação que foram inventariadas por nós, em parceria com pesquisadores da UFLA (Universidade Federal de Lavras) do nosso parceiro do IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais), alunos do Curso de Licenciatura em Biologia, aqui de Inconfidentes, e um biólogo formado aqui no campus”, completou professor Marcos Magalhães.

Descoberta foi publicada em Revista Científica do Chile (Foto: Divulgação)

Com a nova descoberta, o IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes reafirma seu protagonismo nos estudos de insetos e aracnídeos no Brasil, que agora soma-se 176 artigos publicados em uma década, fortalece a pesquisa institucional, tornando o campus uma referência nesta área de pesquisa. “Ciência não há segredo, portanto é preciso publicar, pois assim democratizamos o conhecimento, e criamos dados que auxiliam na implementação de políticas públicas de conservação da biodiversidade brasileira”, concluiu Magalhães.

 


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