Pesquisa

Pesquisadores do IFSULDEMINAS realizam trabalho de coleta na APA do Rio Machado (MG).

Na última década, 14 Unidades de Conservação são pesquisadas pelo IFSULDEMNAS

Nos últimos 10 anos, quatorze Unidades de Conservação, incluindo unidades de uso sustentável como as Florestas Nacionais (FLONA), Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) e Reservas de Proteção Integral, como os Parque Nacionais e Estaduais, foram objetos de investigação de pesquisadores do Campus Inconfidentes.

A pesquisa teve como um dos principais efeitos a publicação de um artigo científico em uma importante Revista Científica da Universidade de São Paulo (USP).

Além de pesquisadores do IFSULDEMINAS, a elaboração do artigo contou com o trabalho de alunos de pós-graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) e Universidade do Estado de São Paulo (UNESP). “Realizamos uma revisão da literatura sobre a riqueza de vespas sociais nessas Unidades, além dos dados inéditos de Unidades de Conservação, onde o objetivo era mapear as vespas sociais no estado, e informar quais são as mais relevantes”, explicou o coordenador das pesquisas, professor Marcos Magalhães.

Para garantir a coleta de informações, os trabalhos em campo somaram cerca de 30 dias, entre 2016 a 2018, o que possibilitou a realização de uma vasta revisão de literatura sobre o assunto, durante o ano de 2020.

A Reserva Natural do Patrimônio Natural Alto Montana, as Áreas de Proteção Ambiental do Rio Machado e da Serra de São José, além da Floresta Nacional de Ritápolis, todas localizadas em Minas Gerais, foram alguns cenários onde as pesquisas foram desenvolvidas.

Entretanto, as unidades investigadas que possuem o maior número de espécies exclusivas, isto é, que só ocorrem nelas e por isso merecem atenção são o Parque estadual do Rio Doce, refúgio da vida silvestre do Rio Pandeiros, a Área de Proteção Machado e Parque Estadual do Papagaio, em Baependi. “Mais uma vez o IFSULDEMINAS está apresentando importante pesquisa na área, dessa vez na revista da USP, o que mostra nosso comprometimento com estudos de conservação da fauna brasileira”, concluiu o professor Marcos Magalhães.