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Estudo nas férias

Escrito por José Valmei Bueno | Publicado: Sexta, 18 de Janeiro de 2019, 10h44 | Última atualização em Quarta, 06 de Fevereiro de 2019, 18h45 | Acessos: 2753

Mesmo nas férias, alunos aprofundam conhecimentos nas lavouras de milho e soja

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Estudantes do grupo de pesquisa Geagro estão aproveitando o período de férias para aprofundar as pesquisas sobre a produção de milho e de soja no Campo de Experimentos da Fazenda Escola do IFSULDEMINAS - Campus Inconfidentes.

O objetivo do trabalho é gerar informações sobre a produção de milho e de soja no Sul de Minas. Para eles, o tempo de descanso deu lugar a atividades em laboratório e na lavoura.

É o caso da Tatiane Nascimento, aluna de Engenharia Agronômica. A família dela mora em Campinas (SP), mas a jovem optou por ficar em Inconfidentes para aprofundar os estudos. “A pesquisa vai colaborar com o começo de minha aprendizagem. As plantas não têm férias. A gente precisa acompanhar o ciclo delas. Isso ajuda meu conhecimento”, disse a estudante, enfatizando o desejo de seguir a carreira acadêmica.

São 10 experimentos: cinco de soja e cinco de milho. Os pesquisadores contam com a parceria de alunos e professores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e do Campus Machado do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais.

Keniow Visconcin é aluno do curso técnico em Agropecuária. Ele também aproveitou o período de férias para aperfeiçoar o aprendizado e se tornou estagiário do projeto. “Aqui eu ganho bem mais experiência em campo, aprendo mais sobre doenças e fungicidas”, avaliou Visconcin.

Os participantes do projeto aproveitam as pesquisas para desenvolver Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), outros são bolsistas e estagiários. Eles são orientados pelo professor José Luiz Rezende. “Para mim é muito gratificante. Ensinar por meio de um projeto de pesquisa nos permite passar experiências para eles. Quando os alunos veem que tem dedicação, é um exemplo para eles aperfeiçoarem o trabalho em equipe e o senso de responsabilidade”, comentou o professor.

Os estudantes permanecem com as atividades, porque nos meses de dezembro e janeiro as lavouras se desenvolvem. É tempo de fazer as avaliações das plantas. Além disso, os jovens buscam diferencial para se colocarem no mercado de trabalho. “Se você forma e não tem experiência, acaba sofrendo para se posicionar no mercado. Eu adquirindo experiência aqui, não vou dar um tiro no escuro”, avaliou o estudante de Engenharia Agronômica, Samuel Creone.


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